Professores da Unijales desenvolvem projeto de extensão “Pedagogia para a Libertação
Desde o mês de outubro, aconteceu na Unijales, o projeto de extensão “Pedagogia para a Libertação”, desenvolvido pelos professores José Renato Sissino, Jémerson de Almeida Quirino, Léo Huber, Célia Zerbato e Daisy Romagnolli. O curso abordou temas sobre o pensamento pedagógico e filosófico de alguns pensadores como Paulo Freire, Antônio Gramsci, Leonardo Boff, Jean-Paul Sartre e Monacorda.
O projeto foi dividido em quatro módulos e estudantes do ensino médio, graduandos e graduados em geral e toda a comunidade puderam participar.
“O objetivo do curso de extensão Pedagogia para a Libertação é desenvolver junto aos participantes o debate sobre categorias e conceitos elaborados por diferentes intelectuais acerca da temática educação, de forma a permitir-lhes, construírem uma visão de mundo crítica e ações com mundividência, por meio da produção intelectual”, disse o professor Jémerson Quirino.
O módulo 1 foi ministrado pelos professores José Renato Sessino, Daisy Romagnolli e Célia Zerbato, no dia 31 de agosto com o tema “Esperançar: entre a espera e a esperança”, o módulo 2 no dia 21 de setembro, com o tema “Teologia da Libertação e Educação para a prática libertadora, pelos professores Léo Huber e Eliana. No dia 5 de outubro o módulo 3 foi ministrado pelo professor Jémerson Quirino e o tema desenvolvido foi “O trabalho como princípio educativo na sociedade de classes”. O objeto de discussão deste módulo é o trabalho como princípio educativo na sociedade de classes.
Para encerrar esse projeto de extensão, o módulo 4 aconteceu no dia 26 de outubro. O tema abordado foi “Escolher aprender como o pressuposto para a liberdade humana”, com o professor multiplicador José Renato Sessino.
Nesse último módulo foi discutido o conceito de liberdade de acordo com a filosofia existencialista de Jean-Paul Sartre (1978). Nesse sentido, a base teórica da discussão foi o texto: “O Existencialismo é um Humanismo”. De acordo com Sartre “Não somos aquilo que fizeram de nós, mas o que fazemos com o que fizeram de nós”, desta perspectiva, acredita-se que somos livres para escolher aprender, e assim, responsáveis por aquilo que seremos como consequência dessa ação de aprendizagem. Todas as escolhas que realizamos ao longo de nossa existência, partem do fato de sermos livres para pensar e conceber nossos próprios paradigmas, nossos valores culturais, e a forma como lidamos com a vida social. Afinal, somos o que escolher ser.