História
Duração: 4 anos
Para escrevermos sobre a profissão de Terapia Ocupacional - TO necessitamos dar um passo atrás para pensarmos como acontece o envolvimento humano na construção do tecido social. A estruturação e a dinâmica do envolvimento ocupacional, numa sociedade, produzirão marcadores sociais que revelarão se uma terapia será necessária ou não. Geralmente esses marcadores apontam que os necessitados de TO são especialmente para grupos que divergem de um certo “padrão hegemônico” naturalizado socialmente, e que necessitarão dessa terapia. Sejam nas ocupações que envolvem pessoas com transtorno do espectro autista (TEA), verbais ou não verbais; com deficiências, temporárias ou definitivas, físicas ou psicológicas ou apenas diversas do hegemônico como os grupos inter-raciais, LGBTQIA+ etc. que acabam vulnerabilizadas em suas ocupações desde a conquista de oportunidades para certas atividades sociais das mais simples até as mais complexas, como por exemplo as que envolvem “integração sensorial” (TEA).
A ideia da terapia ocupacional, para além de aumentar a integração física das pessoas, serve também para aumentar a conexão das pessoas com o mundo. Isto é, o UNIJALES, em seu curso de TO, que será seu 19º curso de graduação, pretende trabalhar um curso que aproxime as categorias sociais dos processos formativos cognitivos, psicológicos, sociais, étnicos, identitários e físicos, na busca de diminuir ou extirpar assimetrias e barreiras nas performances cotidianas dos sujeitos humanos. Sejam essas pessoas crianças, adolescentes, adultos ou idosos. O enfoque da TO, no Centro Universitário, será nos pacientes portadores de dificuldades cognitivas, transtornos nos desenvolvimentos globais, em suas dimensões emocionais, afetivas, perceptivas e psicomotoras, por meio de “tecnologia assistiva” - ferramentas mais adequadas para uma maior adaptabilidade na rotina – e com um trabalho interdisciplinar. Hoje, no Brasil, há 34 cursos de Terapia Ocupacional na modalidade de graduação, e o UNIJALES pretende oferecer uma formação generalista, humanista e crítico-reflexiva, fazendo com que o egresso seja capaz de analisar, compreender e atuar com e na relação entre pessoas, grupos, coletivos e populações em suas atividades, ocupações e cotidianos, de acordo com as recomendações do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde.
Docente | Titulação |
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Adriana Cristina Lourenção | Mestre |
Arthur Schveitzer Ferreira | Doutor |
Maria Emília Gusson | Especialista |
Washington Pissuto | Especialista |
Ana Paula dos Santos Santana | Doutora |
Ana Caroline Soncin da Silva | Mestre |
Marta Carvalho de Lima | Especialista |
Rosimeire da Silva | Mestre |
Roselene Cristina Tribioli Iamamoto | Mestre |
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